Semiocapitalismo é o nome escolhido por Franco "Bifo" Berardi para a fase do capitalismo financeirizado que passou a vigorar a partir do final dos anos setenta. Berardi circunscreve essa fase, considerando a nova subjetividade gerada no contexto da inflação semiótica que, paradoxalmente, causa uma deflação semântica. Uma situação realmente estranha: a máquina atual nos conduz para uma sociedade com multiplicação de símbolos e signos que, ao invés de nos dar uma maior riqueza de significados, cria uma situação em que a hermenêutica, a arte de interpretação, se faz quase que dispensável. Na abundância de símbolos, nos tornamos carentes de significados.
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